Sentimento de culpa: 9 formas de reconquistar uma consciência tranquila | Arita - Treinamento de Inteligência emocional

Sentimento de culpa: 9 formas de reconquistar uma consciência tranquila

Sentimento de culpa: 9 formas de reconquistar uma consciência tranquila

A culpa é um sentimento poderoso que pode influenciar a vida de uma pessoa e bagunçá-la totalmente. Ela surge, principalmente, quando temos a sensação de que traímos nossos princípios morais e éticos, mesmo que não tenhamos realmente feito isso.

Apesar de ser um sentimento bom, que permite a criação de percepção sobre os próprios erros e falhas, a culpa pode surgir de forma desnecessária, fazendo com que as pessoas se punam mentalmente por coisas que, muitas vezes, não estavam nem sob seu controle.

Neste artigo, confira 9 formas de se livrar da culpa desnecessária e reconquiste uma consciência tranquila.

1. Reconhecer o erro é o primeiro passo

A culpa é um mecanismo de reparo, feito para que você seja capaz de reconhecer quando você comete algum erro e consiga encontrar meios de reduzir os danos causados.

É natural cometer falhas, faz parte do comportamento humano, mas também é extremamente importante reconhecer que alguma atitude ou comportamento seu machucou alguém. Existem muitas formas de fazer isso, seja com um pedido de desculpas, consertar algo que você quebrou e até mesmo voltar atrás em algo que foi dito que pode ter magoado alguém.

2. Compreenda as circunstâncias

Quando algum evento traumático acontece, o sentimento de culpa pode vir de alguns fatores relacionados, como a sensação de impotência e inércia. Isso acontece quando você não está na capacidade de reagir da maneira que gostaria à uma situação, talvez por inexperiência ou até mesmo alguma dificuldade psicológica e até mesmo a falta de habilidade para gerenciar a situação.

Nestes casos, é importante entender que você fez o melhor que pôde dada às circunstâncias e que o que você sabe hoje não tem poder sobre o que você não sabia antes.

3. O erro de terceiros não é seu para reparar

É muito comum que as pessoas desenvolvam senso de responsabilidade com outras, seja no âmbito familiar, profissional e pessoal, mas esse laço pode fazer com que crie-se uma dependência emocional e, eventualmente, o sentimento de culpa se instale quando você não consegue ajudar alguém ou a pessoa erra.

Algumas pessoas vão, naturalmente, estender a culpa delas sobre outras pessoas, mas é muito importante que você entenda que as decisões e erros dos outros não têm nada a ver com você. Criar uma consciência independente é fundamental para viver em paz consigo mesmo.

4. Não trate a culpa como ferramenta de sobrevivência

Em casos de acidentes, por exemplo, é comum que pessoas que sobrevivem se sintam  culpadas, especialmente em casos onde a pessoa sequer teve culpa pelo acidente ter acontecido. Essa culpa do sobrevivente, como é chamada, requer um esforço mental e constante para que a pessoa não se afunde em pensamentos negativos.

Acidentes são frutos do acaso e mesmo a sobrevivência de alguém está sujeita aos momentos aleatórios da vida.

5. Racionalize eventos comuns

Sentir-se culpado após um acidente ou situação corriqueira é comum, mas é importante lembrar que todas as pessoas estão sujeitas a cometer erros, e elas erram frequentemente. Isso não pode ser uma determinante que estagna sua vida.

Analise as situações que fazem você se sentir culpado e veja se realmente há motivos para isso. Um acidente por má direção não deve ter o mesmo peso que um acidente causado por um defeito no veículo, por exemplo.

6. Analise os seus ideais

Núcleos familiares são os primeiros influenciadores na vida de uma pessoa e, dependendo da situação, você pode ter crescido com conceitos e crenças que não condizem com a realidade e que causam grande estresse e angústia — e culpa! — sobre tudo o que você faz.

Viver sob a constante cobrança interna baseada nos ideais dos outros é um grande fardo, portanto, analisar e estudar suas próprias regras e conceitos é um passo importante para se livrar da culpa desnecessária. Ninguém é perfeito, e portanto, você também não deveria tentar o tempo todo ser.

7. Respeite a sua independência e dignidade

Um dos fatores mais comuns da culpa é a dependência — emocional, física e até financeira — e é normal que as pessoas sintam a necessidade de estar à disposição de alguém, seja um familiar ou um patrão, mas é fundamental que você saiba quando proteger seus interesses e a sua independência.

Aprenda a dizer não sem o peso da palavra: o que você quer e os seus direitos também têm valor.

8. Não hesite em lutar por algo que é válido

Queremos evitar conflitos a todo custo, não é mesmo? Mas, muitas vezes, é necessário defender os seus direitos através de um conflito e, nestes momentos, é essencial que o sentimento de culpa seja vencido e dê lugar à sua capacidade de expor seus pontos de vista e suas crenças de forma livre.

9. A culpa pode vir desde a infância

Pais rigorosos criam filhos carregados de traumas, incluindo a sensação de culpa por fazer qualquer coisa. Na infância, uma pessoa pode não ter a liberdade ou mesmo capacidade de se defender do peso da culpa que os pais podem instalar nelas, mas ao crescer, é preciso combater esse sentimento para evitar que outros problemas surjam, como a depressão, por exemplo.

A culpa desnecessária é um dos sintomas mais comuns da depressão, que muitas vezes não é notado. Com nosso webinário  “Vamos falar sobre a depressão” você pode conhecer um pouco mais sobre os “sintomas invisíveis” desta doença tão séria. Assista agora.

Lizandra Arita

Graduada em Psicologia pela Universidade Bandeirante de São Paulo e em Engenharia pela FEI, Lizandra Arita é também psicóloga Institucional e Clínica, atuando desde 1998 (22 anos) em treinamentos de autodesenvolvimento. Especialista em PNL (Programação Neuro Linguística), Hipnose e Autohipnose, Rebirthing, Psicodinâmicas, Gerenciamento de Emoções e Conflitos, Lizandra é especialista em casos de depressão, ansiedade, processos emocionais ou comportamentais, problemas de relacionamento, fobias, pânico e transtornos obsessivos compulsivos.

Entre suas especializações, Lizandra tem formação em cursos de aperfeiçoamento de Master Practitioner pela SBPNL, Disney’s Approach to Quality Service (Disney Institute), Os Segredos da Mente Milionária (T. Harv Eker), Unleash the Power Within (Anthony Robbins), Hipnose & Auto-Hipnose (Instituto AmanheSer), Formação Profissional em Renascimento (Instituto Renascimento), Rebirthing (Instituto Sinergia),Grupo Dirigido de Psicodinâmica em Negócios (Cogni MGR), The Healing Potential of Non-Ordinary States of Consciousness (Stanislav Grof), Movie Yoga – Turning Your Life into an Epic Adventure (Tav Sparks), The Adventure of Self-Discovery/A Holotropic Breathwork Experience (Stanislav Grof e Tav Sparks), Gerenciamento de Emoções e Conflitos (Cogni MGR) e Psicologia Pré e Peri Natal (ACT Institute).

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