O que realmente faz você feliz?

Juca é engenheiro dos bons. Competente, trabalha na maior exploradora de petróleo do país, ocupa um cargo importante e é bastante respeitado pelos colegas de trabalho e pela cúpula da empresa. Seu horário até que é flexível e o salário favorável ao papel que desempenha.

O cenário seria perfeito se Juca amasse o que faz. Mas, pelo contrário. Ele detesta a engenharia. Não gosta do que faz. Sente-se desmotivado. Considera que perde oito horas de seu dia fazendo algo sem sentido. Ele sabe que não dá o melhor de si. Simplesmente por que não há paixão, não há amor. Sem esses dois ingredientes nenhum trabalho do mundo será realmente bom, mesmo com chefe compreensível, bom salário, colegas bacanas e horários flexíveis.

Juca ama as artes. Pinta como ninguém. É rato de literatura. Passa horas com seus livros nas mãos e ensaia versos e prosas de grandes mestres da literatura mundial. Seus fins de semana são divididos entre filmes, livros, exposições e música. Juca sonha em atuar, de alguma forma, com a arte. Imagina-se ao redor de pessoas que pensem da mesma forma que ele. Seus olhos brilham quando ele fala disso, que realmente ama. Sua voz ganha um tom altivo, potente, firme. Juca ganha viço, entusiasmo, alegria.

E por que Juca não deixa a engenharia e vai fazer arte? Por medo, pura e simplesmente! Quantos de nós também não deixamos de lado o que gostamos de fazer para manter um trabalho enfadonho por dinheiro, ou por comodidade, ou por que alguém disse que lá é possível ter estabilidade?

A vida é uma só, portanto muito curta para perdermos tempo fazendo algo que não gostamos. O trabalho ocupa a maior parte de nossos dias, não é justo conosco que optemos por fazer algo que não nos dê prazer. Ouse mais, arrisque mais, mude. Busque o caminho da alegria. Ou então, vai viver o resto da vida como Juca, sendo feliz apenas nos fins de semana. É isso que você quer para sua vida?